Ensaio que traz o lado sombrio da religião que sufoca nossos desejos, nossa liberdade, nossa sexualidade, nossos corpos. Da religião que, ao invés de nos libertar, busca nos aprisionar em seus padrões ditos “corretos”.
Tive uma infância tranquila em minha casa, mesmo crescendo numa família católica, não senti o peso religioso até o momento em que comecei a participar ativamente da Arquidiocese da Cidade Ocidental (GO) como Coordenador Litúrgico. Estar do lado de lá, observando e participando das reuniões e assembleias, foi a primeira vez que senti a instituição religiosa me sufocar com preconceitos, medos e culpas. Foi o início do meu afastamento das instituições religiosas, como um todo e entender a diferença entre instituição e espiritualidade.
Nas fotos: Lucas Navarro